Sob o impacto da guerra comercial entre Estados Unidos e China e da desaceleração do setor de alta tecnologia, o desemprego na Coreia do Sul voltar a subir em abril de 2019, passando de 3,8% para 4,1%, anunciou nesta quarta-feira o instituto de estatísticas do governo sul-coreano. Os economistas ouvidos pela agência Bloomberg previam que a taxa ficasse inalterada.
O comércio exterior tem um peso importante, a economia sul-coreana, a 12ª maior do mundo, com produto interno bruto de US$ 1,6 trilhão em 2018. A Coreia do Sul sente o menor crescimento da China, a turbulência no comércio internacional e a desaceleração do setor de alta tecnologia, que atinge empresas como a Samsung, hoje a maior fabricante de eletroeletrônicos do mundo.
Nos primeiros três meses do ano, o país sofreu a maior contração desde a Grande Recessão de 2008-9, com perda de 0,3% do PIB. O desemprego caiu em fevereiro depois de atingir em janeiro o maior índice em uma década, mas voltou a subir em março e abril.
A crise econômica e a estagnação das negociações de desnuclearização entre os EUA e a Coreia do Norte, em que é mediador, abalam a popularidade do presidente sul-coreano, Moon Jae In.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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