A economia dos Estados Unidos cresceu um pouco menos do que apurado na primeira estimativa do produto interno bruto do primeiro trimestre de 2019, mas não muito. Em vez de 3,2% ao ano, a maior economia do mundo avançou em ritmo de 3,1% ao ano.
O crescimento surpreendeu. Antes da primeira estimativa, os economistas previram expansão de 2,2% ao ano. Antes da segunda leitura do PIB, o mercado financeiro registrou repetidas quedas por temor do impacto da guerra comercial entre EUA e China para a economia internacional.
Embora a confiança do consumidor continue alta, as encomendas à indústria e a produção industrial desapontaram, aumentando a preocupação do mercado.
No início do ano, havia uma expectativa de desaceleração do crescimento. O bom resultado do primeiro trimestre afastou o fantasma temporariamente, mas muitos economistas defendem um corte nas taxas básicas de juros da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, para evitar uma nova recessão lá na frente.
A maior parte do crescimento do primeiro trimestre se deveu à acumulação de estoques. Enquanto estes produtos não forem vendidos, o comércio não fará novas encomendas. Assim, o ritmo de crescimento tende a cair.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário