Candidata única, a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, foi reeleita hoje líder da União Democrata-Cristã, um partido conservador de centro-direita, com 89,5% dos votos. Em 20 de novembro, ela anunciou a intenção de concorrer a um quarto mandato nas eleições parlamentares de setembro de 2017.
Sua popularidade foi arranhada por honrar a tradição de conceder asilo da Alemanha e da Europa no pós-guerra. Cerca de 1 milhão de refugiados entraram no país no ano passado, alimentando o discurso anti-imigração do novo partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD).
Merkel começou seu discurso de uma hora e um quarto prometendo que não haverá um influxo de refugiados como em 2015. Ela criticou o bombardeio aéreo a Alepo pela Rússia e a Síria, e advertiu o Reino Unido de que não vai haver uma Brexit à la carte, em que os britânicos possam escolher apenas os aspectos do mercado comum europeu que lhe interessem.
Com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, aumenta a responsabilidade de Merkel como líder do mundo ocidental e defensora da ordem internacional liberal pós-1945.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
e a sorte, dessa dama, ao seu lado; pois o euro se desvaloriza ano a ano dando a Alemanha enormes superavits.
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