O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, principal suspeito de dirigir o caminhão jogado contra uma feira de Natal na segunda-feira na capital da Alemanha. foi morto na madrugada de hoje em tiroteio com a polícia de Milão, confirmou o ministro do Interior da Itália, Marco Minniti.
"Sem dúvida alguma", declarou o ministro em entrevista coletiva na manhã de hoje. Amri foi parado por uma patrulha policial de rotina no bairro de Sesto San Giovanni por volta das três horas da madrugada, meia-noite em Brasília. Quando a polícia pediu sua identificação, o terrorista reagiu a tiros e foi baleado e morto.
Depois que seus documentos e impressões digitais foram encontradas na carcaça do caminhão, a Alemanha emitiu um mandado de prisão pan-europeu. Amri se beneficiou da abertura das fronteiras internas da União Europeia estabelecida pelo Tratado de Schengen. Na fuga, passou pela França e por Turim, na Itália, antes de enfrentar a polícia de Milão.
A organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante reivindicou a responsabilidade pelo atentado no dia seguinte, afirmando ser a fonte de inspiração, Hoje, divulgou um vídeo em que ele declarava lealdade ao grupo.
Amri teve contato com pelo menos um clérigo muçulmano radical acusado de ser recrutador do grupo. Sua fuga fortalece a suspeita de que tivesse uma rede de proteção ligada ao Estado Islâmico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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