Além das mais de 100 mil mortes, a guerra civil iniciada em março de 2011 está destruindo o patrimônio histórico e cultural da Síria, permitindo o roubo de objetos de milhares de anos.
"Um número incontável de pessoas morre nas batalhas e sua cultura, que tem 5 mil anos e inclui alguns dos textos mais antigos da humanidade, também está se perdendo", lamenta o professor Hans Neumann, da comissão organizadora da 32ª Conferência Alemã de Estudos Orientais, que deve reunir mais de mil especialista do mundo inteiro no próximo mês na Universidade de Münster.
As perdas irreparáveis são parte da destruição de um país, uma nação em que havia uma frágil aliança entre grupos étnicos e religiosos, e sua cultura.
"Muitos sírios sofrem com a destruição e as escavações ilícitas em sítios históricos", acrescenta o pesquisador alemão. "Eles têm muito orgulho de cidades que são patrimônio cultural da humanidade, como Alepo, Damasco e Palmira. São as bases de sua identidade na História do Antigo Oriente Médio".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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