Depois de interceptar ligações telefônicas de líderes da rede terrorista Al Caeda preparando atentados, os Estados Unidos fecharam hoje 22 embaixadas e consulados, a maioria no Oriente Médio e no Norte da África.
Pelo menos 19 representações diplomáticas americanas vão continuar fechadas até sexta-feira, as embaixadas na Arábia Saudita, no Bahrein, em Burúndi, no Catar, em Djibúti, nos Emirados Árabes Unidos, no Egito, no Iêmen, na Jordânia, no Kuwait, na Líbia, em Madagascar, na Ilha Maurício, em Omã, em Ruanda e no Sudão; e três consulados, em Darã e Jedá, na Arábia Saudita; e em Dubai, nos EAU.
"Estamos fazendo o necessário para proteger nosso povo", declarou o deputado democrata Adam Schiff, da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA em entrevista à rede de televisão americana CNN.
A ameaça terrorista está sendo usada para justificar os gigantescos programas de espionagem de ligações telefônicas e da Internet dos EUA.
O maior risco viria da rede terrorista Al Caeda na Península Arábica, baseada no Iêmen, para onde fugiram jihadistas perseguidos na Arábia Saudita, mas também haveria preocupações por causa do fim do sagrado mês do Ramadã e de fugas de presos em ataques a prisões no Iraque e no Paquistão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário