Com crescimento de 0,3%, a União Europeia e a Zona do Euro saíram de sua mais longa recessão no segundo trimestre de 2013. No primeiro trimestre, a UE tinha encolhido 0,1% e a Eurozona, 0,3%.
A retomada do crescimento se deve principalmente às duas maiores economias do bloco. A Alemanha avançou 0,7%, confirmando o bom estado de sua economia, enquanto a França saiu da recessão com crescimento de 0,5%, superando a média das previsões dos analistas, que era de 0,2%.
Com a expansão de 1,1% em Portugal e de 0,7% na República Tcheca, estes dois países também saíram da recessão, caracterizada pela queda do produto interno bruto por dois trimestres consecutivos.
Foi o melhor trimestre para o bloco europeu desde os primeiros três meses de 2011. A UE sai da pior crise econômica de sua história, confirmando a recuperação dos países ricos depois da Grande Recessão de 2008-9 e da crise das dívidas públicas da periferia da Eurozona.
Diante da desaceleração das grandes economias emergentes (Brasil, Índia, China e Rússia), a tendência é que mais capital saia desses países em busca de oportunidades de investimento nos países ricos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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