Em meio a um forte ataque da ditadura de Bachar Assad, que está ganhando a guerra civil na Síria depois de mais de 100 mil mortes, os rebeldes fundamentalistas acabam de identificar um novo inimigo: o croissant - aquele pãozinho de massa folhada originário da França.
Um decreto do Conselho Judicial Religioso da cidade de Alepo proibiu o croissant como "símbolo da opressão colonial". De acordo com um jornal local, "a forma de lua crescente celebra a vitória dos europeus sobre os muçulmanos".
São esses caras que impedem uma ajuda efetiva das potências ocidentais aos rebeldes sírios, por temor de que um governo pós-Assad seja ainda mais radical. Os jihadistas da Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda, também estão em conflito com os rebeldes curdos, que lutam para tomar parte do território sírio visando à criação de seu próprio país, o Curdistão.
A enciclopédia Larousse Gastronomique atribui o surgimento do croissant à celebração de uma derrota do Império Otomano num ataque a Budapeste em 1686, mas historiadores questionam essa data, alegando que os primeiros registros documentais sobre o pãozinho são de 1906.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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