Um grande ataque contra um subúrbio de Damasco deixou centenas de mortos, inclusive mulheres e crianças, numa das maiores tragédias da guerra civil na Síria, que já dura quase dois anos e meio. O Exército Sírio Livre fala em mais de 1,1 mil mortes e culpa a ditadura de Bachar Assad.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está discutindo o caso em reunião de emergência.
Em setembro do ano passado, o presidente Barack Obama declarou que o uso de armas químicas seria uma linha vermelha. Se o regime sírio ultrapassasse esse limite, estaria sujeito a uma intervenção militar estrangeira.
Quando foi denunciado meses atrás o uso de armas químicas pelas forças leais a Assad, a reação chegou a ser discutida, mas os EUA temem a supremacia de grupos jihadistas ligados à Al Caeda no Iraque, como a Frente al Nusra.
O governo Obama optou por não intervir em terra. Isso seria necessário para controlar o arsenal de armas químicas. Não impôs uma zona de exclusão aérea, o que exigiria a destruição das defesas antiaéreas, nem armou os rebeldes decisivamente para mudar o jogo no campo de batalha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário