sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Governo militar do Egito autoriza polícia a atirar

Num clima de guerra civil, depois de mais de 600 mortes, o regime militar que tomou o poder no Egito há um mês e meio autorizou hoje as forças de segurança a atirar contra quem atacar policiais ou prédios públicos nesta sexta-feira, em que a Irmandade Muçulmana convocou grandes manifestações de protestos contra o golpe e os massacres subseqüentes.

Em meio ao caos, aumentaram os ataques, saques e incêndios de igrejas cristãs. Com quase 90 milhões de habitantes, o Egito é o maior país árabe em população. A maioria é muçulmana, mas 10% são cristãos.

O primeiro-ministro islamita da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu calma no Egito, e acusou a Europa e os Estados Unidos de tolerarem o massacre. A Dinamarca foi o primeiro país a cortar a ajuda ao desenvolvimento egípcio. Nos EUA, o presidente Barack Obama suspendeu manobras militares conjuntas, mas não suspendeu a ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano.

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