Num clima de guerra civil, depois de mais de 600 mortes, o regime militar que tomou o poder no Egito há um mês e meio autorizou hoje as forças de segurança a atirar contra quem atacar policiais ou prédios públicos nesta sexta-feira, em que a Irmandade Muçulmana convocou grandes manifestações de protestos contra o golpe e os massacres subseqüentes.
Em meio ao caos, aumentaram os ataques, saques e incêndios de igrejas cristãs. Com quase 90 milhões de habitantes, o Egito é o maior país árabe em população. A maioria é muçulmana, mas 10% são cristãos.
O primeiro-ministro islamita da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu calma no Egito, e acusou a Europa e os Estados Unidos de tolerarem o massacre. A Dinamarca foi o primeiro país a cortar a ajuda ao desenvolvimento egípcio. Nos EUA, o presidente Barack Obama suspendeu manobras militares conjuntas, mas não suspendeu a ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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