Depois de argumentar que o ataque com armas químicas na guerra civil da Síria não pode impune porque daria o sinal errado para ditadores e terroristas, o presidente Barack Obama está defendendo neste momento a decisão de bombardear o país num ataque limitado. Diante do impasse no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para dar legitimidade à ação, ele vai pedir autorização ao Congresso.
Nos próximos dias, a Casa Branca promete dar aos congressistas todas as informações necessárias para sustentar a acusação de que a ditadura de Bachar Assad foi responsável por um ataque contra a periferia de Damasco em que 1.429 pessoas teriam sido mortas, inclusive 426 crianças.
"Estou pronto a agir contra a selvageria", concluiu o presidente americano.
Na manhã de hoje, Obama se reuniu com os líderes do Congresso. Com base na Lei de Poderes de Guerra, o presidente não precisaria pedir a aprovação dos deputados e senadores, mas quer fortalecer o apoio político interno, já que 64% dos americanos são contra o envolvimento em mais uma guerra no Oriente Médio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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