O presidente Juan Manuel Santos anunciou hoje a intenção de iniciar negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia.
A 13ª rodada de negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) terminou ontem em Havana, a capital de Cuba, sem avanços significativos. O debate sobre a integração dos militantes das FARC na política colombiana ficou em segundo plano diante de uma proposta de consulta popular anunciada pelo governo para referendar qualquer acordo de paz.
Como são contra o referendo, as FARC suspenderam o diálogo, exigindo a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para incluir os pontos do acordo de paz no ordenamento jurídico do país. O governo é contra essa proposta.
A próxima rodada de negociações começa em 9 de setembro. O governo colombiano pretende concluir as negociações até novembro deste ano para realizar o referendo junto com a eleição presidencial de maio de 2014.
Santos, que foi ministro da Defesa do governo anterior, de Álvaro Uribe, é candidato à reeleição. Quer marcar seus mandatos com os acordos de paz. Estima-se que as FARC tenham hoje 8 mil guerrilheiros e o ELN, 3 mil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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