O mais alto comandante militar dos Estados Unidos chegou na noite deste domingo a Israel para discutir as ameaças à segurança do país causadas pelo programa nuclear do Irã, a guerra civil na Síria e o golpe militar no Egito, no momento em que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu adverte que nada muda com a ascensão ao poder em Teerã de um presidente moderado, Hassan Rouhani.
Netanyahu advertiu várias vezes de que não vai esperar "até que seja tarde demais" para lançar uma ação militar contra as instalações nucleares iranianas, enquanto o presidente Barack Obama optou por dar mais chances à diplomacia: "O presidente do Irã mudou, mas a meta do regime continua sendo fabricar armas nucleares para ameaçar Israel, o Oriente Médio e a segurança internacional".
Em agosto do ano passado, o comandante-em-chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, alertou que um bombardeio "poderia claramente retardar, mas possivelmente não destruir o programa nuclear do Irã. Não quero ser cúmplice se Israel decidir fazer isso".
Na época, o general afirmou que "a inteligência não era conclusiva" e alertou que "o regime de sanções internacionais poderia ser desmontado se o Irã fosse atacado prematuramente", lembra o jornal conservador The Times of Israel.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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