A maior queixa é que o relatório divulgado em 29 de julho não menciona uma possível falha de um alarme destinado a alertar a tripulação sobre o desligamento do piloto automático. O jornal La Tribune afirma que a falha era citada no texto até dois dias antes da publicação.
Diante dessa manipulação, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil da França parou de colaborar com o inquérito e acusou o Escritório de Investigação de Acidentes de fazer um relatório “definitivamente desacreditado” e “muito orientado para a defesa do Airbus”.
O congelamento das sondas Pitot, que medem a velocidade do avião, teria causado o desligamento do piloto automático do Airbus 330, deixando os pilotos desorientados e sem condições de controlar a aeronave.
A investigação conclui que eles não seguiram o procedimento-padrão, que consistiria em baixar o nariz para equilibrar o avião. Ao contrário, eles optaram por empinar o nariz para cima a fim de ganhar altitude.
O Airbus teria chegado a uma altitude onde o ar rarefeito não conseguiu sustentá-lo e perdido altura até mergulhar tragicamente no Atlântico.
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