O governador do Texas, Rick Perry, um dos favoritos da direita religiosa, lança neste sábado sua campanha para obter a candidatura da oposição republicana à Presidência dos Estados Unidos, informou hoje a rede de televisão americana CNN.
Sem ser candidato, Perry já o segundo entre os republicanos na corrida à Casa Branca. Está atrás apenas do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, considerado liberal demais pela ala mais radical do partido, o movimento Festa do Chá, que não teria problemas em abraçar o governador texano. A questão é até onde sua religiosidade atrapalha numa disputa que será decidida pelo eleitorado independente.
No patético debate entre aspirantes à candidatura do Partido Republicano promovido hoje à noite pela TV Fox, a deputada Michele Bachmann defendeu sua decisão de votar contra a elevação do teto da dívida pública dos EUA. É de uma total irresponsabilidade. O país tem contratos a cumprir e uma longa tradição de honrá-los.
Um calote, ainda que parcial, seria devastador para a economia dos EUA, com reflexos no mundo inteiro. Bachmann não entende o mundo além de sua visão radical da direita religiosa.
Apesar da impopularidade do presidente Barack Obama, ainda não surgiu um nome forte capaz de aproveitar o desemprego elevado e se beneficiar com a insatisfação alimentada pela crise econômica. Até hoje, nenhum presidente se reelegeu com taxa de desemprego superior a 7,2%.
O desemprego está hoje em 9,1%. Com a virtual estagnação e possível volta da recessão, dificilmente o mercado de trabalho terá uma recuperação forte até as eleições de novembro de 2012 para a Casa Branca e o Congresso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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