A presidente Cristina Kirchner obteve mais da metade dos votos válidos numa prévia inédita para a eleição presidencial de outubro na Argentina. Ficou mais de 30 pontos percentuais à frente de seus adversários, o deputado Ricardo Alfonsín, que teve 12,5% dos votos, e o ex-presidente Eduardo Duhalde, com 12%.
O resultado confirma a fragilidade da oposição argentina e consolida Cristina como a grande líder argentina depois da inesperada morte de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, quando este preparava sua candidatura para voltar à Casa Rosada.
Pelas regras eleitorais argentinas, um candidato a presidente ganha no primeiro turno se tiver 40% dos votos e dez pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.
A primária deveria incentivar os outros candidatos a se unir em torno de uma única candidatura oposicionista. Resta ver se isso é possível.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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