A ameaça de uma nova recessão nos países ricos e o risco de rebaixamento do crédito da França derrubam as bolsas de valores no mundo inteiro. Em Paris, a queda foi de 5,49%; em Londres, de 3,05%. Milão perdeu 6,65%, apesar do sucesso da venda de bônus da dívida da Itália.
Os juros para rolar a dívida pública da França subiram. O país tem a maior relação entre déficit, dívida e o produto interno bruto dos países da Zona do Euro com nota máxima das agências de classificação de risco.
Diante da crise, o presidente Nicolas Sarkozy suspendeu as férias na Costa Azul e voltou a Paris, onde comandou uma reunião ministerial de emergência hoje de manhã.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra reduziu a expectativa de crescimento da economia britânica para este ano de 1,8% para 1,4%.
Mais cedo, as bolsas da Ásia recuperaram parte das perdas do dia anterior, seguindo a forte alta em Wall Street. Tóquio subiu 1,05% e Seul, 0,7%.
Em São Paulo, neste momento, o índice Bovespa cai 1,8%. Vale e Petrobrás caem por medo de que uma estagnação ou recessão mundial diminua a demanda por produtos primários.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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