Com o acordo para elevar o teto da dívida pública dos Estados Unidos, o mercado se voltou hoje para as condições precárias da maior economia do mundo, que terá de enfrentar cortes de gastos públicos trilionários nos próximos dez anos.
Diante da queda do consumo e da desaceleração do crescimento industrial, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 2,19%. Foi a oitava sessão seguida de baixa. Isso não acontecia desde outubro de 2008.
O consumo doméstico diminuiu 0,2% em junho nos EUA. Foi a maior queda desde setembro de 2009.
Na Europa e na Ásia, as bolsas também caíram. Além do temor em relação aos EUA, Espanha e Itália estão sendo obrigadas a pagar juros mais altos para rolar suas dívidas públicas. Podem ser contagiadas pela crise das dívidas na Zona do Euro, que já obrigou Grécia, Irlanda e Portugal a pedir ajuda externa.
A Itália foi obrigada a pagar juros de 6,1% ao ano para refinanciar sua dívida. Na Espanha, o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero adiou suas férias para acompanhar o mercado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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