A primeira explosão foi pouco antes das 8h na estação Lubyanka, onde 24 pessoas morreram, e a segunda às 9h37min na estação Park Kultury, onde outras 14 pessoas morreram, na hora de maior movimento de passageiros.
Lubyanka é a estação que leva ao Serviço Federal de Informações, sucessor do Comitê de Defesa do Estado (KGB), a temida polícia política da União Soviética. A estação Park Cultury serve o Parque Gorki, famoso ponto de encontro de espiões durante a Guerra Fria.
O governo da Rússia culpa rebeldes muçulmanos do Norte do Cáucaso que lutam pela independência da Chechênia, mas o ministro do Exterior, Sergei Lavrov, falou que os atentados podem ter sido planejados no Afeganistão.
De qualquer maneira, foram atentados cometidos por fundamentalistas muçulmanos que levam conflitos da periferia da Federação Russa para sua capital.
Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional da Rússia que começou com um minuto de silêncio, o diretor do serviço de segurança, Alexander Bortnikov, fez um relato dos atentados, atribuindo-os a duas mulheres do Norte do Cáucaso. O presidente Dimitri Medvedev prometeu levar a luta contra o terrorismo até o fim.
Já o primeiro-ministro Vladimir Putin interrompeu uma viagem à Sibéria. Em pronunciamento público, jurou "aniquilar" os terroristas.
O patriarca da Igreja Cristã Ortodoxa da Rússia pediu solidariedade diante do mal. Em nome da comunidade muçulmana, o Supremo Múfti do país pediu desculpas a todos os russos, enquanto o presidente checheno, Ramzan Kadirov, se associou à linguagem de Putin, jurando acabar com os terroristas.
Mais tarde, quando as estações do metrô foram reabertas, os passageiros deixaram flores em homenagem aos mortos. Putin visitou feridos no hospital e Medvedev foi pessoalmente colocar flores na estação Lubyanka.
Logo depois da fracassada tentativa de golpe contra o presidente Mikhail Gorbachev, em agosto de 1991, várias repúblicas soviéticas proclamaram a independência. Entre elas, surgiu a declaração de independência da Chechênia, uma república da Federação Russa.
A Chechênia é uma das 89 unidades administrativas da Rússia. O governo Boris Yeltsin primeiro ignorou e depois passou a acusar o governo checheno de cumplicidade e conivência com o crime organizado no Norte do Cáucaso.
Em 31 de dezembro de 1994, Yeltsin ordenou a invasão da Chechênia. Foram dois anos de guerra. O Exército da Rússia, herdeiro do Exército Vermelho, que derrotou 85% das tropas nazistas na Segunda Guerra Mundial, perdeu a Primeira Guerra da Chechênia. Pelo menos 40 mil pessoas morreram.
A partir de 1997, a Chechênia viveu um breve período de autonomia sob a liderança de Aslan Maskhadov.
Depois das ações do senhor da guerra Shamil Bassaiev no Daguestão, em agosto de 1999, e de uma série de atentados terroristas em Moscou em setembro de 1999, o então recém-nomeado primeiro-ministro Vladimir Putin, ex-diretor do Serviço Federal de Segurança, de reafirmar sua liderança.
Em outubro de 1999, Putin lançou a Segunda Guerra da Chechênia. Seu sonho sempre foi restaurar o poder imperial da era soviética. Tinha uma oportunidade.
Com uma política de terra arrasada, retomou Grozny em alguns meses. No fim da guerra, a capital chechena mais parecia uma cidade-fantasma. Mais 30 mil pessoas morreram. A Chechênia nunca foi pacificada.
Desde então, houve vários atentados terroristas atribuídos a grupos armados muçulmanos do Norte do Cáucaso. Em 2002, um ataque a um teatro em Moscou terminou com mais de cem mortes por causa do gás usado pela polícia para deter os terroristas.
O pior de todos os incidentes foi o ataque a uma escola primária da cidade de Beslã, na Ossétia do Norte. Mais de 330 pessoas foram mortas, na maioria crianças, quando as forças de segurança da Rússia atacaram a escola, completamente minada por bombas instaladas pelo comando terrorista.
Em novembro passado, houve um ataque contra o trem Moscou-São Petersburgo, o mais importante do país.
De qualquer maneira, foram atentados cometidos por fundamentalistas muçulmanos que levam conflitos da periferia da Federação Russa para sua capital.
Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional da Rússia que começou com um minuto de silêncio, o diretor do serviço de segurança, Alexander Bortnikov, fez um relato dos atentados, atribuindo-os a duas mulheres do Norte do Cáucaso. O presidente Dimitri Medvedev prometeu levar a luta contra o terrorismo até o fim.
Já o primeiro-ministro Vladimir Putin interrompeu uma viagem à Sibéria. Em pronunciamento público, jurou "aniquilar" os terroristas.
O patriarca da Igreja Cristã Ortodoxa da Rússia pediu solidariedade diante do mal. Em nome da comunidade muçulmana, o Supremo Múfti do país pediu desculpas a todos os russos, enquanto o presidente checheno, Ramzan Kadirov, se associou à linguagem de Putin, jurando acabar com os terroristas.
Mais tarde, quando as estações do metrô foram reabertas, os passageiros deixaram flores em homenagem aos mortos. Putin visitou feridos no hospital e Medvedev foi pessoalmente colocar flores na estação Lubyanka.
Logo depois da fracassada tentativa de golpe contra o presidente Mikhail Gorbachev, em agosto de 1991, várias repúblicas soviéticas proclamaram a independência. Entre elas, surgiu a declaração de independência da Chechênia, uma república da Federação Russa.
A Chechênia é uma das 89 unidades administrativas da Rússia. O governo Boris Yeltsin primeiro ignorou e depois passou a acusar o governo checheno de cumplicidade e conivência com o crime organizado no Norte do Cáucaso.
Em 31 de dezembro de 1994, Yeltsin ordenou a invasão da Chechênia. Foram dois anos de guerra. O Exército da Rússia, herdeiro do Exército Vermelho, que derrotou 85% das tropas nazistas na Segunda Guerra Mundial, perdeu a Primeira Guerra da Chechênia. Pelo menos 40 mil pessoas morreram.
A partir de 1997, a Chechênia viveu um breve período de autonomia sob a liderança de Aslan Maskhadov.
Depois das ações do senhor da guerra Shamil Bassaiev no Daguestão, em agosto de 1999, e de uma série de atentados terroristas em Moscou em setembro de 1999, o então recém-nomeado primeiro-ministro Vladimir Putin, ex-diretor do Serviço Federal de Segurança, de reafirmar sua liderança.
Em outubro de 1999, Putin lançou a Segunda Guerra da Chechênia. Seu sonho sempre foi restaurar o poder imperial da era soviética. Tinha uma oportunidade.
Com uma política de terra arrasada, retomou Grozny em alguns meses. No fim da guerra, a capital chechena mais parecia uma cidade-fantasma. Mais 30 mil pessoas morreram. A Chechênia nunca foi pacificada.
Desde então, houve vários atentados terroristas atribuídos a grupos armados muçulmanos do Norte do Cáucaso. Em 2002, um ataque a um teatro em Moscou terminou com mais de cem mortes por causa do gás usado pela polícia para deter os terroristas.
O pior de todos os incidentes foi o ataque a uma escola primária da cidade de Beslã, na Ossétia do Norte. Mais de 330 pessoas foram mortas, na maioria crianças, quando as forças de segurança da Rússia atacaram a escola, completamente minada por bombas instaladas pelo comando terrorista.
Em novembro passado, houve um ataque contra o trem Moscou-São Petersburgo, o mais importante do país.
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