A poucos meses de deixar o poder, o presidente Álvaro Uribe admitiu fazer um acordo humanitário com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para trocar prisioneiros por reféns sequestrados pela guerrilha. Mas impõe uma condição: os rebeldes soltos "não podem voltar a suas atividades delinquentes".
Uribe aplica há quase oito anos o que chama de política de "segurança democrática". Nega legitimidade à guerrilha, que equipara a delinquentes comuns, alegando que só o governo eleito tem legitimidade democrática.
Com essa política linha dura, conseguiu reduzir em 90% o número de sequestros e atentados terroristas, mas as FARC resistem em zonas rurais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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