Depois da morte de dois soldados israelenses na sexta-feira na fronteira da Faia de Gaza, num conflito com um comando palestino formado por vários grupos radicais, Israel prepara uma resposta militar forte contra o território, dominado desde junho de 2007 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
O ministro das Finanças de Israel, Yuval Steinitz, que é parente do primeiro-ministro linha dura Benjamin Netanyahu, declarou que "cedo ou tarde teremos de acabar com o regime militarista pró-iraniano".
Em entrevista à Rádio Israel, Steinitz não quis falar em prazos, "mas não podemos aceitar que esse regime continue a se fortalecer militarmente a possa ter acesso a mísseis que ameacem a segurança do país", fazendo uma ligação entre o Hamas e o regime fundamentalista do Irã, suspeito de desenvolver armas nucleares.
Quanto à possibilidade de uma invasão à Faixa de Gaza, o ministro israelense não vacilou: "Não temos outra opção".
Israel acredita que o conflito da sexta-feira foi uma tentativa do Hamas de sequestrar soldados israelenses. Os palestinos alegam que repeliram uma invasão israelense.
Dois soldados e dois milicianos morreram. No sábado, mais um palestino foi morto em confronto com as forças de segurança israelenses.
Como Israel respondeu com tanques, foi o pior conflito nos territórios árabes ocupados desde a ofensiva contra Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, quando morreram cerca de 1,4 mil palestinos e 13 israelenses.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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