O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, repudiou hoje as declarações de seu cunhado Hagai Ben-Artzi, que chamou o presidente Barack Obama de antissemita em uma entrevista de rádio porque os Estados Unidos estão pressionando o governo israelense a congelar a colonização dos territórios árabes ocupados.
Hoje Israel tentou contornar o atrito diplomático com os EUA, mas a secretária de Estado, Hillary Clinton, manteve a exigência de congelamento da construção de 1,6 mil moradias no setor árabe de Jerusalém.
A Cisjordânia e o acesso à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, foram reabertos, mas isso não acalmou os jovens palestinos. Numa rotina que se torna diária, jovens palestinos apedrejam a polícia israelense, que reagiu com bombas de gás para não inflamar ainda mais a situação.
É a intifada de volta às ruas, depois da primeira, iniciada em 1987, e a segunda, iniciada em 2000, que para alguns palestinos mais radicais continua.
Pelo menos 15 israelenses e 40 palestinos saíram feridos. Cerca de 60 árabes foram presos.
Durante manifestação na Síria, onde os grupos radicais palestinos têm sede, o comandante da Jihad (Guerra Santa) Islâmica para a Libertação da Palestina, Ramadan Shallah, declarou que as ameaças a Jerusalém não deixam dúvidas de que a paz é falsa e o inimigo é criminoso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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