O governo da Colômbia concordou nesta noite com o plano do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para libertar três reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
É um gesto unilateral que pode levar a uma negociação mais ampla para soltar os cerca de mil reféns que acredita-se que estejam detidos pelas FARC. Em troca, o grupo rebeldes exige a libertação de guerrilheiros presos.
A libertação, anunciada há poucos dias, foi prejudicada pelo aumento da atividade do Exército da Colômbia na região onde os reféns seriam soltos. Eles devem ir para a Venezuela.
Em entrevista ontem, Chávez anunciou a libertação dos reféns dentro de 24 horas, acrescentando que helicópteros venezuelanos estão prontos a resgatá-los.
Devem ser soltas Clara Rojas, que dirigia a campanha da ex-senadora Ingrid Betancourt à Presidência da Colômbia em 2002, quando ambas foram seqüestradas, seu filho Emmanuel, nascido no cativeiro, e a ex-deputada colombiana Consuelo González.
Ingrid Betancourt continua refém. É o grande trunfo mas mãos da guerrilha para a troca de prisioneiros.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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