A Rússia começou nesta semana a entregar urânio enriquecido ao Irã. É parte de um plano para evitar o desenvolvimento da bomba atômica mas ao mesmo tempo um sinal de apoio ao direito iraniano de usar a energia atômica para fins pacíficos.
O combustível nuclear será utilizado na usina de Bushehr, construída a um custo de US$ 1 bilhão.
Nos Estados Unidos, na Europa e em Israel, há fortes suspeitas de que a usina seja usada para desenvolver armas nucleares. Mas, recentemente, um informe dos 16 serviços secretos americanos disse que o Irã suspendeu seu programa nuclear militar clandestino em 2003.
A empresa estatal russa Atomstroiexport justificou o negócio alegando que a usina de Bushehr foi erguida sob a fiscalização da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que na verdade ainda tem diversas dúvidas sobre o programa nuclear da república islâmica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário