A inflação média nos 13 países europeus que adotaram o euro como moeda única (Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Eslovênia, França, Finlândia, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal) foi de 3,1% ao ano em novembro, o nível mais alto em seis anos, bem acima da meta do Banco Central da Europa, que é de 2%. Na União Européia como um todo, que tem 27 países, a alta também chegou a 3,1%.
O aumento foi atribuído sobretudo aos preços dos alimentos, que subiram 4,3%.
Em outubro, a inflação anual da zona do euro era de 2,6%; em setembro, de 2,1%.
Houve fortes variações de país para país em novembro, com a maior economia européia, a Alemanha, registrando crescimento de preços de 3,3%. O maior íncide foi da Eslovênia (5,7%) e o menor, da Holanda (1,8%).
Diante desses números, normalmente o BCE aumentaria sua taxa básica de juros. Mas as autoridades monetárias temem que isto cause um aperto ainda maior de crédito. Com a crise no setor habitacional nos Estados Unidos, os bancos temem emprestar dinheiro uns para os outros.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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