Depois de décadas de negligência em nome da rápida industrialização do país, a política ambiental da China começa a dar resultados.
Neste ano, foram rejeitados projetos com investimentos de bilhões de dólares em novas fábricas por não atenderem às exigências. As empresas que sempre ignoraram esses padrões terão de se readaptar.
A China vive o processo de desenvolvimento econômico mais rápido da História, sob a ditadura do Partido Comunista, mas com um custo ambiental elevadíssimo. Seis das dez cidades mais poluídas do mundo são chinesas. O país está prestes a superar os Estados Unidos como maior emissor dos gases que causam o aquecimento global.
É uma situação tão grave que o Comitê Olímpico Internacional ameaçou tirar da capital chinesa provas de longa distância da Olimpíada de Beijim, como a maratona e o ciclismo de estrada.
Em outubro, sinalizando uma mudança política, o presidente Hu Jintao lamentou que "o nosso crescimento econômico tenha sido realizado a um custo ambiental e em recursos excessivamente elevado". Ele prometeu reverter essa tendência.
De 1995 a 2005, a Agência Estatal de Proteção Ambiental rejeitou apenas dois projetos. No ano passado, rejeitou cerca de 110 projetos por causa de seu impacto ambiental.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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