Em entrevista à televisão francesa France 24, Shirin Ebadi descreveu a repressão às atuais manifestações de protesto contra o regime dos aiatolás como a mais violenta desde a vitória da Revolução Islâmica, em 1979.
Os protestos começaram em 15 de novembro, depois de um aumento de 300% no preço da gasolina. O número de mortos é estimado entre 300 e 500 pessoas. Mais mil
pessoas foram feridas e 7 mil presas. A ditadura cortou a Internet para
dificultar a mobilização popular.
Para Shirin Ebadi, quanto mais fraco é um
regime mais violenta é a repressão: “Estamos assistindo ao início do fim do
regime fundamentalista islâmico. É claro que isto é um processo que vai durar
anos, mas a hora vai chegar. O povo está revoltado, a corrupção é enorme e a
desigualdade também. 90 por cento vivem mal, enquanto 10 por cento são muito
ricos”, disse ela. “A censura é muito forte. O regime não tolera qualquer contestação.” Meu comentário:
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