Com a brutal crise econômica legada pelo governo Mauricio Macri, a pobreza aumentou na Argentina. Atinge hoje 40,8% da população urbana, cerca de 16 milhões de pessoas. Ao todo, são 18 milhões os argentinos pobres, noticiou o jornal Clarín.
Os indigentes são 8,9% dos moradores de cidade, cerca de 3,6 milhões. Somando aos miseráveis do campo, 4 milhões de argentinos sobrevivem na pobreza absoluta. Os dados são do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA).
Quase 60% dos menores de 17 anos vivem em lares pobres. Em dezembro de 2015, quando Macri se tornou presidente, a pobreza atingia 30% dos argentinos. Cresceu 10,8 pontos percentuais em seu governo. São 4,5 milhões os novos pobres urbanos. Na Grande Buenos Aires, a pobreza chega a 51,1%.
O relatório da pesquisa concluiu que "há uma persistente pobreza estrutural que atinge 10 milhões de pessoas", um quarto da população argentina. Mais de 30% dos lares recebem ajuda de algum programa social.
A UCA propõe transferência direta de renda, no modelo do Bolsa-Família, e ajuda alimentar para combater a pobreza aguda, mas ressalva que estas medidas de emergência não vão resolver os problemas estruturais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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