A empresa de informática americana Microsoft tomou providências legais para bloquear 50 domínios de Internet que fazem parte da "infraestrutura de comando e controle" usada por um grupo da Coreia do Norte para invadir contas de usuários há quase dez anos, noticiou o jornal inglês Financial Times.
Desde 2018, a Microsoft adotou medidas semelhantes para se defender da pirataria cibernética da China, da Rússia e do Irã. Agora, está ampliando a luta para proteger seus usuários.
Há anos, a empresa Thallium ataca uma variada gama de empregados dos setores público e privado e de organizações não governamentais, entre eles, "indivíduos e organizações que trabalham com a não proliferação nuclear, centros de pesquisa e membros de organizações que lutam pela paz mundial", declarou a Microsoft.
Nos últimos anos, aumentou a preocupação com ataques cibernéticos de agentes estatais contra empresas privadas. A investigação da Microsoft revelou que os primeiros sinais da invasão da Thallium são de 2010, de acordo com a ação movida neste mês na Justiça Federal do estado da Virgínia.
Os hackers usam domínios falsos que simulam ser de empresas como Google, Microsoft e Yahoo para atrair usuários, roubar senhas e assumir o controle dos computadores invadidos. Os ciberpiratas chegam a dirigir usuários para sítios legítimos da Microsoft para roubar senhas sem que eles percebam.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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