O enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, chega amanhã a Seul, a capital da Coreia do Sul, para uma visita de três dias que pode incluir um encontro com altos funcionários norte-coreanos na zona desmilitarizada entre as duas Coreias.
Diante da estagnação das negociações sobre o programa nuclear, o regime comunista da Coreia do Norte ameaçou abandonar o diálogo se não houver avanços significativos até o fim do ano. Assim, é provável que uma sessão plenária do partido decida romper o diálogo.
Se o enviado especial conseguir se reunir com representantes norte-coreanos, poderá fazer uma proposta de última hora do presidente Donald Trump, inclusive um convite para novo encontro de cúpula com o ditador Kim Jong Un.
Desde o primeiro encontro dos dois, em 12 de junho do ano passado, em Cingapura, as negociações não avançaram. Os EUA exigem a elaboração de um cronograma de desarmamento para a Coreia do Norte entregar 60% a 70% de seu arsenal nuclear dentro de seis a nove meses, enquanto o regime stalinista de Pyongyang quer uma suspensão ao menos parcial das sanções econômicas.
Sem uma solução para este impasse, a Coreia do Norte pode retomar as provocações com testes de mísseis e armas atômicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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