Em mais uma grande notícia econômica para o presidente Donald Trump, a economia dos Estados Unidos gerou 266 mil empregos a mais do fechou em novembro, superando a expectativa dos analistas, que era de um ganho de 180 mil vagas, revelou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, caiu para um mínimo histórico de 3,5%.
Os salários subiram 3,1% em 12 meses, ligeiramente acima da previsão dos economistas, que ficou na média de 3%. Esses números tranquilizam o Conselho de Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, que baixou a taxa de juros três neste ano sob pressão de Trump.
Sob pressão de um processo de impeachment, o presidente festejou no Twitter: "Grande relatório de emprego!"
Com a volta ao trabalho dos funcionários da General Motors que estavam em greve, a indústria acrescentou 54 mil empregos. O setor de lazer e hospitalidade criou mais 45 mil empregos, num sinal de que os americanos estão confiantes para gastar dinheiro em bares e restaurantes.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Michigan, a confiança do consumidor está no nível mais alto em sete meses. Mais empregos no setor de transporte e armazenamento confirmam isso.
"A não desaceleração do mercado de trabalho é surpreendente, dadas as preocupações e todas as conversas sobre recessão", comentou o analista Ethan Harris, diretor de pesquisas sobre a economia global do Bank of America Merrill Lynch. "Mesmo olhando para a média em três meses, são dados excelentes."
Harris admite que a "a economia está em dois ritmos. Temos uma recessão suave no setor manufatureiro, os investimentos das empresas numa recessão suave e o comércio exterior está fraco, mas o resto está ótimo. O mercado de trabalho está forte, o setor de serviços está forte e o comércio está forte."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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