terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Bolívia expulsa embaixadora do México e diplomatas da Espanha

O governo interino da Bolívia, que tomou o poder depois da renúncia e fuga do presidente Evo Morales, declarou ontem personas non gratas a embaixadora da Espanha, María Teresa Mercado, os diplomatas espanhóis Cristina Borreguero e Álvaro Fernández, e um grupo de policiais. Todos têm de abandonar o país em 72 horas.

A presidente interina Jeanine Áñez acusou a embaixadora mexicana de "lesar gravemente a soberania do povo e do governo constitucional da Bolívia" ao tentar retirar do país vários políticos ligados ao governo anterior que se refugiaram na sede da representação diplomática. A embaixadora rejeita a alegação.

Em resposta, o governo da Espanha expulsou três funcionários da Embaixada da Bolívia em Madri, o encarregado de negócios, Luis Quispe Condori; o adido militar, Marcelo Vargas Barral; e o policial Orso Fernando Oblitas Siles.

Para proteger os 10 mil mexicanos residentes na Bolívia, o governo do México adotou uma posição cautelosa. O presidente Andrés Manuel López Obrador vai manter um encarregado de negócios, o mesmo status diplomático do representante mexicano na Venezuela.

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