Krugman observa que o governo Trump não atingiu nenhum de seus objetivos e declara vitória enquanto bate em retirada. A China sabe disso. A linha dura do regime comunista chinês, que assumiu o controle das negociações depois de vetar um acordo em abril, está “jubilante e incrédula”, nas palavras do jornal The New York Times.
Até agora, o que se sabe do acordo preliminar a ser assinado provavelmente no início de 2020 é que os Estados Unidos suspenderam o tarifaço de 15 de dezembro em troca da promessa chinesa de comprar mais produtos americanos, sobretudo do setor agrícola.
Meses atrás, Trump lamentou que os Estados Unidos vendam trigo ao Japão, mas é exatamente o que vão vender à China, produtos agrícolas de baixo valor agregado como a soja, que os chineses podem comprar de países como o Brasil e a Argentina, enquanto os Estados Unidos compram da China produtos cada vez mais sofisticados, inclusive da Apple, a maior empresa privada do mundo, que é americana, mas fabrica seus produtos na China.
Depois de um ano e meio de guerra comercial, o que o presidente americano conseguiu foi vender mais produtos agrícolas. Meu comentário:
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