Num sinal de que a rebelião em curso não deve derrubar a ditadura de Nicolás Maduro de imediato, o líder da oposição Leopoldo López entrou na Embaixada do Chile em Caracas.
Preso desde 2014 e em prisão domiciliar desde 2017, López foi libertado ontem à noite por seus carcereiros como parte do movimento. Mais tarde, ele e a família foram para a representação diplomática da Espanha, país de que têm cidadania.
López é o principal líder do partido Vontade Popular, do presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó. É o homem por trás de Guaidó.
De madrugada, López foi à base aérea de La Carlota, a maior da capital venezuelana. Estava ao lado de Guaidó quando este convocou o povo e as Forças Armadas a se rebelar contra o regime chavista.
Mais tarde, os dois foram a uma manifestação na Praça França e lideraram uma marcha de protesto no Oeste de Caracas, enquanto as forças de segurança leais a Maduro dispersaram uma concentração oposicionista em Chacaito.
O ditador convocou os coletivos, as milícias populares criadas pelo regime, que teriam hoje 2 milhões de membros. Mas, de acordo com o jornal venezuelano El Nacional, poucos saíram para defender Maduro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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