A produção industrial das duas maiores economias do mundo voltaram a crescer, os Estados Unidos e a China, dando esperanças menor desaceleração da economia mundial. As bolsas de valores reagiram positivamente.
Na China, inesperadamente, o índice Caixin-Markit dos gerentes de compras da indústria manufatureira registrou 50,8 em março, depois de ficar em 49,9 em fevereiro. Números acima de 50 indicam expansão. O emprego na indústria chinesa, hoje a maior do mundo, cresceu pela primeira vez em mais de cinco anos.
Sob pressão da guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump, o governo chinês adotou uma série de medidas de incentivo e ampliou o acesso ao crédito para pequenas e médias empresas. No começo do ano, a expectativa era sombria.
Nos EUA, o mesmo índice da atividade fabril voltou a crescer depois da cair ao menor nível desde novembro de 2016, mês da eleição de Trump. Houve aumento nas encomendas, na produção e no emprego. O setor manufatureiro registrava a maior desaceleração nos últimos meses.
O índice amplo S&P 500, da Bolsa da Valores de Nova York, teve alta de 1,2% depois de fechar o primeiro trimestre com o melhor resultado desde 1998. Na Europa, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,5% e o Xetra Dax 30, da Bolsa da Frankfurt, subiu 1,4%.
Na Ásia, houve alta de 2,6% em Xangai para o maior nível desde março de 2018, de 1,8% em Hong Kong e de 1,5% em Tóquio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Indústrias da China e dos EUA voltam a crescer
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