O general Manuel Ricardo Christopher Figuera, chefe do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), e outros dois generais apoiam o levante contra a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, noticiou o boletim de notícias Argus, especializado no setor de energia .
A situação ainda é incerta, com conflitos nas ruas de Caracas e outras cidades do país. Os rebeldes tomaram várias guarnições militares, mas a maioria das Forças Armadas parece leal a Maduro. Pelo menos uma pessoa morreu, mais de 70 saíram feridas e 25 soldados das Forças Armadas leais à oposição pediram asilo à Embaixada do Brasil em Caracas.
As últimas notícias indicam que a rebelião foi maior do que se imaginava inicialmente. O apoio de Figuera ao autoproclamado presidente interino Juan Guaidó é uma indicação clara de que o movimento oposicionista conseguiu abalar a unidade das Forças Armadas.
Figuera se tornou chefe do Sebin em outubro de 2018, quando Maduro demitiu o general Gustavo González López, mais ligado ao número dois do chavismo, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello. Há meses, a oposição tenta negociar o apoio de comandantes militares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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