quarta-feira, 10 de abril de 2019

EUA e China criam escritórios para fiscalizar acordo comercial

Os Estados Unidos e a China superaram hoje mais um obstáculos para acabar com a guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump. Os dois países mais ricos do mundo vão instalar escritórios para fiscalizar o acordo comercial em negociação, anunciou hoje o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.

A decisão foi acertada ontem entre o próprio Mnuchin e o vice-primeiro-ministro chinês encarregado das negociações, Liu He. O secretário e o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, querem concluir até maio o acordo, a ser assinado por Trump e o ditador Xi Jinping.

A fiscalização do cumprimento dos acordos é um tema central das negociações. Os EUA querem garantias de que a China fará o que prometer e o direito de impor tarifas retaliatórias em caso de não cumprimento. A China relutava temendo lesões à sua soberania e a reação da linha dura do Partido Comunista.

O escritório do representante comercial, a Casa Branca e a Embaixada da China em Washington não comentaram a declaração do secretário do Tesouro. A China exige a remoção de todas as sobretaxas impostas pelos EUA às exportações chinesas.

Para os EUA, as questões centrais são o respeito à propriedade intelectual, o fim da transferência forçada de tecnologia, maior acesso ao mercado chinês, o fim das discriminações a empresas americanas e o aumento da compra de produtos dos EUA pela China para reduzir o déficit comercial do país.

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