Depois de um resultado fraco em fevereiro, o mercado de trabalho dos Estados Unidos retomou o vigor em março, gerando 196 mil vagas de emprego a mais do que fechou, enquanto o aumento dos salários diminuiu, revelou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. O índice de desemprego, medido em outra pesquisa, ficou estável em 3,8%.
O desempenho superou a expectativa do mercado, que esperava 177 mil postos de trabalho a mais. O número de fevereiro foi revisado de 20 para 33 mil. No ano passado, o ganho ficou na média de 223 mil vagas por mês.
Nos últimos 12 meses, os salários cresceram em média 3,2%, um pouco abaixo dos 3,4% de fevereiro, que foi o ritmo mais forte desde abril de 2009. As bolsas reagiram positivamente. No momento, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, sobe 0,14%. O rendimento dos títulos de dez anos da dívida pública americana caiu de 2,54% para 2,50%.
A desaceleração do crescimento nos EUA, na China e na Europa preocupam analistas e investidores. Com o fraco desempenho do mercado de trabalho americano, o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, anunciou que não fará mais altas de juros neste ano. A inflação baixa e a recuperação da oferta de empregos pode levar a autoridade monetária a repensar a questão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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