Um atirador abriu fogo com um fuzil de assalto ontem na sinagoga de Poway, no sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Uma pessoa morreu e três saíram feridas. O terrorista, identificado como John Earnest, de 19 anos, entregou-se à polícia.
Em manifesto divulgado via Internet, Earnest se declara como "antissemista" e
"supremacista branco", apresenta planos para matar judeus e admite ser inspirado por Jesus Cristo e Adolf Hitler. Ele confessa que tocou fogo na mesquita de Escondido, a 15 quilômetros do último alvo.
Entre as motivações para a ação, o neonazista citou o massacre na sinagoga Tree of Life (Árvore da Vida), em Pittsburgh, em 27 de outubro de 2018, quando 11 pessoas foram mortas, no pior atentado contra judeus da história dos EUA, e o ataque terrorista contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, com 50 mortes, em 15 de março de 2019.
Nesse sábado, quatro feridos foram levados para o Centro Médico Palomar. Uma mulher morreu. Dois homens, um deles o rabino Yisrael Goldstein, e uma menina estão hospitalizados, mas não correm risco de vida.
Ao identificar o suspeito, o xerife do condado de São Diego, William Gore, falou que a arma deve ter tido problemas. Caso contrário, o neonazista teria matado muito mais gente. O atentado aconteceu no último dia do Pessach (Passagem), em que os judeus festejam a fuga do Egito para a liberdade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
domingo, 28 de abril de 2019
Neonazista ataca sinagoga na Califórnia
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