A monarquia absolutista da Arábia Saudita executou 37 homens por vários crimes políticos, noticiou hoje a televisão americana CNN. O Ministério do Interior revelou que um foi crucificado.
As execuções em massa têm por objetivo impedir a atividade política dentro do reino, uma monarquia feudal com características medievais, especialmente dos xiitas da Província Oriental. Ao mesmo tempo, mostram o desrespeito aos direitos humanos fundamentais e aumentam as preocupações de empresários e investidores ao fazerem negócios com o regime saudita.
O país raramente usa a crucificação para aplicar a pena de morte. O último caso era do ano passado, com um condenado por assassinato e estupro. Muitos executados foram presos entre 2012 e 2014, durante uma onda de protestos de muçulmanos xiitas na Província Oriental, rica em petróleo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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