O domínio do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), principal partido islamita palestino, sobre a Faixa de Gaza está sendo desafiado pela ação crescente de extremistas muçulmanos ultrarradicais, os jidahistas (de jihad, que significa guerra santa), revelou o diário árabe publicado em Londres Asharq Al-Awsat.
Ahmed Jaabri, comandante militar das Brigadas Al-Kassam, o braço armado do Hamas, escreveu ao dirigente máximo do movimento, Khaled Mechal, exilado na Síria, para denunciar a "deterioração" da segurança e a anarquia crescente em Gaza. O território foi tomado pelo Hamas em 2007, depois de uma guerra civil contra a Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Na carta, Jaabri se queixa de uma série de explosões e assassinatos perto dos escritórios da brigada e do primeiro-ministro Ismail Haniya, que chegou a governar os dois territórios palestinos depois da vitória do Hamas nas eleições legislativas de 25 de janeiro de 2006.
O jornal sugere que os ataques podem estar sendo organizados por inimigos de Haniya dentro do próprio Hamas ou radicais de grupos inspirados pela rede terrorista Al Caeda.
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