O índice de preços ao consumidor caiu 1% em outubro nos Estados Unidos, com redução nos preços do petróleo, de carros, hotéis e passagens aéreas, entre outros itens. Foi a maior queda desde fevereiro de 1947, quando o Departamento do Trabalho começou a calcular o índice.
A baixa do núcleo do índice, excluídos os preços de energia e alimentos, de apenas 0,1%, foi a primeira queda em 26 anos.
A taxa anual de inflação nos EUA caiu para 3,7% ao ano e o núcleo para 2,2% ao ano.
Há um risco de deflação e de uma recessão longa, de cerca de um ano, como admite a ata da última reunião do Comite de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA. Mas um dos diretores do Fed declarou que o risco de deflação não é tão grande.
Com a vertiginosa queda nos preços do petróleo, do recorde de US$ 147,50 por barril em julho de 2009 para menos de US$ 54 hoje, é normal uma queda em outros preços da economia que dependem do custo do petróleo.
Então, esta deflação não significa que os EUA estejam entrando num cenário japonês, com estagnação e deflação. Assim que os americanos tenham alguma confiança no futuro, voltarão a consumir. Tem uma cultura mais consumista.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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