Em um avanço revolucionário da ciência, uma mulher de 30 anos recebeu há cinco meses em Barcelona o primeiro transplante de um órgão completo feito a partir de células-tronco do paciente, o que elimina o risco de rejeição.
Há cinco meses, a colombiana Claudia Castillo não conseguia subir uma escada por falta de ar. Depois de uma tuberculose, ela ficou com uma obstrução nas vias respiratórias. Precisava de um transplante.
Os médicos do Hospital de Clínicas de Barcelona usaram uma técnica revolucionária. Eles pegaram a traquéia de um doador morto e usaram substâncias químicas e enzimas para remover todas as células do doador. Deixaram apenas a cartilagem formada pela proteína fibrosa colágeno.
Com células-tronco tiradas da medula óssea de Claudia e a ajuda de um biorreator, os médicos reconstruíram o órgão. Em quatro dias, o pedaço de traquéia estava pronto para ser consertar o brônquio esquerdo da paciente.
Em entrevista coletiva, o chefe da equipe médica, Paolo Macchiarini, admitiu que teve muito medo porque só tinha feito a experiência em porcos. Mas logo Claudia começou a se sentir bem. Dias depois, voltou para casa.
A equipe do Hospital de Clínicas de Barcelona filmou toda a operação, mas só agora, quatro meses depois da operação, tendo certeza da plena recuperação da paciente, os médicos anunciaram
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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