As forças de segurança da Índia acreditam que dois a três terroristas ainda resistam no Taj Mahal Palace Hotel, o mais famoso do país.
O total de mortos na onda de ataques lançada há dois dias em Mumbai, o centro financeiro do país, chegou hoje a 155; 22 eram estrangeiros. Outras 327 pessoas saíram feridas.
No início da manhã de hoje, pelo horário indiano, comandos de elite do Exército da Índia assaltaram a Casa Nariman, um centro cultural judaico. Eles não conseguiram impedir que os extremistas muçulmanos matassem cinco reféns, inclusive o rabino americano e sua mulher israelense.
No Hotel Oberoi, a operação antiterrorismo conseguiu resgatar 149 reféns. Trinta e seis cadáveres foram encontrados no Oberoi.
Durante todo o dia, foram ouvidas explosões no imponente hotel Taj Mahal, último foco da resistência.
Em Nova Déli, o ministro do Exterior indiano, Pranab Mukherjee, voltou atribuir a onda de ataques a paquistaneses e rejeitou uma oferta de ajuda do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.
Num sinal de boa vontade, o Paquistão, que enfrenta um sério problema com os jihadistas, prometeu enviar o chefe do seu serviço secreto para colaborar com as investigações da Índia.
Outro ministro indiano declarou que pelo menos dois terroristas presos são britânicos de origem paquistanesa. Mas esta alegação foi contestada.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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