As três grandes empresas fabricantes de automóveis dos Estados Unidos - a General Motors, a Ford e a Chrysler - estão pressionando o Congresso a aprovar uma ajuda de emergência de US$ 25 bilhões para o setor.
Sem caixa nem crédito, valendo menos do que a brasileira Natura, a GM não chegaria ao fim do ano. O banco Goldman Sachs parou de avaliar os papéis da GM e disse que a empresa precisa de US$ 22 bilhões para não quebrar.
Há forte resistência no governo George W. Bush. O argumento é que o governo decidiu salvas os bancos e instituições financeiras para evitar o colapso do setor, que destruiria depósitos, poupanças e investimentos. Uma falência na indústria automobilística não teria o mesmo efeito sobre o sistema econômico.
Mas o presidente eleito, Barack Obama, não quer assumir o governo, em 20 de janeiro de 2009, com um colapso da indústria que já foi o orgulho dos EUA. Obama defende uma ajuda condicionada a um programa de modernização tecnológica que aumente a eficiência e reduza a poluição dos automóveis.
Uma possibilidade para o futuro seria o carro elétrico, sem emissão de gases que provocam o aquecimento global. A GM compete com a japonesa Toyota pelo posto de maior fabricante mundial de automóveis. Esta concorrência se estende ao desenvolvimento do carro elétrico. O modelo da GM, o Volt, é considerado mais promissor.
Hoje e nos próximos dias, os representantes das Três Irmãs de Detroit tentarão convencer deputados e senadores de que são grandes demais para quebrar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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