Ao apresentar o último relatório trimestral sobre a inflação no Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, previu hoje de manhã uma "contração nítida" da economia britânica em 2009, com risco de deflação.
É um sinal de que o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra pode reduzir a taxa básica de juros abaixo dos atuais 3% ao ano.
O desemprego no Reino Unido chegou ao nível mais alto desde o fim de 1997. Cerca de 1,825 milhão de britânicos estão desempregrados.
Quando o banco cortou a taxa em 1,5 ponto percentual, de 4,5% para 3% ao ano, o mercado desabou. A impressão nesses casos é que as autoridades monetárias sabem algo sinistro que o mercado ainda ignora. Mas os nove membros do comitê que fixa a taxa de juros concluíram que o risco é de recessão e deflação, e não de inflação.
A deflação é o contrário da inflação, uma queda de preços que desestimula a produção e o consumo. O produtor não tem estímulo para produzir se os preços estão caindo mas não de seus custos. Se o preço pode cair ainda mais, o consumidor adia a decisão de compra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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