Desde 1997, as empresas brasileiras investiram US$ 11,2 bilhões na Argentina, sendo US$ 7,7 bilhões nos últimos seis anos, informa o setor comercial da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Os setores mais contemplados são indústria (25%), petróleo e gás (18,5%) e mineração (10,9%).
Com uma taxa de crescimento de 9% ao ano, a desvalorização do peso em relação ao real, a possibilidade de escapar das barreiras comerciais impostas pelo país vizinho para proteger sua indústria e o controle dos preços de energia para conter a inflação, a Argentina se torna atraente para o empresariado brasileiro.
"Os custos de energia e gás no Brasil são seis a sete vezes maiores do que na Argentina", observa o economista Diego Giacomini, da empresa de consultoria Economia e Regiões, em Buenos Aires.
Para Bernardo Kosacoff, ex-diretor da Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe (Cepal), "a Argentina é o destino natural" para os investimentos externos brasileiros. Ajuda a dar experiência internacional para as empresas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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