Cinquenta anos depois da tentativa frustrada de invadir Cuba e derrubar a ditadura de Fidel Castro, a CIA (Agência Central de Inteligência), o serviço de espionagem dos Estados Unidos divulga mais documentos sobre a operação, informa o jornal americano Miami Herald.
De 17 a 19 de abril de 1961, em plena Guerra Fria, cerca de 1,5 mil exilados cubanos saídos da Guatemala e da Nicarágua invadiram a ilha para tentar derrubar o regime comunista. Muitos foram presos e 104 mortos. Centenas de veteranos da Baía dos Porcos vivem na Flórida.
A invasão derrotada aconteceu no início do governo John Kennedy. Entrou para a História como um de seus grandes fracassos em política externa, ao lado da intervenção militar no Vietnã. Mas tinha sido planejada no governo Dwight Eisenhower por seu vice-presidente visceralmente anticomunista, Richard Nixon.
Os novos documentos estão disponíveis no Arquivo de Segurança Nacional, na Universidade Georgetown, em Washington. Eles revelam as negociações com a Guatemala, a Nicarágua, o Panamá e o Reino Unidos para articular a invasão. Foram liberados com base da Lei de Liberdade de Informação,a pedido de Peter Kornbluh, um ativista que luta para desmascarar as ações clandestinas da CIA na América Latina.
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