O bloco de centro-direita venceu as eleições para o Parlamento Europeu, de 736 deputados. Mas a abstenção recorde e o voto de protesto por causa da crise econômica ajudaram a extrema direita, que elegeu eurodeputados na Áustria, Holanda, Hungria e no Reino Unido.
As eleições europeias começaram na quinta-feira na Holanda e no Reino Unido e terminaram neste domingo, quando 19 dos 27 países da União Europeia foram às urnas.
Pelas projeções dos resultados iniciais, a bancada conservadora aumenta às custas do bloco socialista no parlamento da UE. O Partido Popular Europeu, bloco de centro-direita que reúne os países conservadores e democratas-cristãos, terá 264 deputados seguido pelos blocos socialista com 183, liberal com 84 e verde com 50.
Fazem parte do PPE a aliança União Democrata-Cristã-União Social-Cristã da primeira-ministra Angela Merkel, que venceu na Alemanha com 38,5% dos votos, e a União por um Movimento Popular, do presidente Nicolas Sarkozy, na França, também vitoriosa hoje.
O Parlamento Europeu não tem amplos poderes legislativos. É mais uma assembléia de debates. Se o Tratado de Lisboa, que substituiu o fracassado projeto de uma Constituição da Europa, for ratificado, passará a ter competência para revisar determinadas leis comunitárias.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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