Em entrevista realizada agora, no início da tarde, em Washington, o presidente Barack Obama repudiou a violência no Irã e negou qualquer interferência dos Estados Unidos na eleição presidencial iraniana de 12 de junho de 2009.
Obama alegou que quem acusa os EUA quer desviar a atenção do debate interno, muma tentativa de usar os EUA como bode expiatório.
“Esta não é uma questão sobre os EUA, é uma questão do povo iraniano. Apesar da censura, temos visto imagens fortes sobre o que o povo iraniano está fazendo. É preciso contar os votos e ouvir as vozes”, recomendou.
“Sempre, na História, quem luta pela liberdade está do lado certo", acrescentou o presidente americano. "O governo iraniano deve governar por consenso e não por imposição.” Ele disse que os objetivos dos EUA são que o Irã não tenha armas nucleares e não apóie o terrorismo.
Para não prejudicar o diálogo sobre o programa nuclear do Irã, Obama tem adotado uma posição moderada em relação aos conflitos de rua entre manifestantes que denunciam fraude na eleição presidencial e as forças de segurança e milícias leais ao regime fundamentalista iraniano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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